
A cerimônia do 93º Oscar, transmitida ao vivo da Union Station e do Dolby Theatre em L.A. na ABC, atingiu o ponto mais baixo de sua história, sem dúvida, um marco impressionante.
De acordo com os números nacionais preliminares da Nielsen Live + Same Day, uma média de 9,85 milhões de telespectadores assistiu, na noite de domingo (25), a uma versão mais íntima e simplificada do Oscar em meio a uma pandemia de proporções bíblicas.
Esse número representa uma queda de 58,3%, em relação ao ano passado, o qual teve 13,75 milhões de espectadores. Esse foi o terceiro programa consecutivo sem um host. A premiação da Academia obteve uma classificação de 1,9 entre adultos de 18 a 49 anos nas classificações nacionais rápidas, uma queda de 64,2% em relação a 2020.
Para efeito de comparação, a cerimônia do ano passado (2020) obteve uma classificação de 5,3 nos principais grupos demográficos e 23,6 milhões de telespectadores de acordo com os gráficos nacionais rápidos ajustados por fuso horário da noite.
O Oscar de 2019 conseguiu uma classificação de 7,7 em adultos de 18 a 49 anos e 29,6 milhões de espectadores. Embora 12% acima de 2018, esse número de visualizações representou, na época, a segunda menor audiência de uma transmissão do Oscar. 2018 havia apresentado a menor contagem de visualizações até então, 26,5 milhões de espectadores.
Dado que as premiações deste ano foram afetadas por limitações de produção e os efeitos gerais da COVID-19 no cenário de Hollywood, além, é claro das tendências de consumo de entretenimento por streaming, as notícias dos baixos recordes em ambas as métricas não são nenhuma surpresa.
Por exemplo, o Globo de Ouro de 2021 atraiu apenas 6,9 milhões de espectadores e uma classificação de 1,5 entre adultos de 18 a 49 anos.
Como o Oscar, o 63º Prêmio Grammy, apresentado por Trevor Noah, foi o mais mal avaliado na história do Grammy, despencando quase 53% em comparação com o show de 2020. Pandemia ou não, os prêmios mostram que os números, em geral, têm diminuído nos últimos anos.
O que, com razão, nos leva ao questionamento: os prêmios das academias e associações, ainda são relevantes?
Fonte: Variety
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